TOP 10: JOGOS DE PS2



Escrito por: Ozymandias_Realista

O PlayStation 2, mais conhecido como "PS2", foi um dos mais vendidos (se não o mais) consoles da história. Seus jogos marcaram a transição entre aprimoramento gráfico de polígonos, enredos mais complexos, bem como gameplays mais adultos e ousados. Teve sua vida útil entre 2000 e 2013, porém com com lançamento do PS3 já entre 2007 e 2008, é mais honesto falarmos que sua competitividade perante seu sucessor só se estendeu ai. Teve como concorrentes diretos o Game Cube (sucessor do N64, da Nitendo, que nunca joguei, e nem vi ninguém com um) e o X-Box, que nada mais era que um Frankstein da Microsoft buscando esse mercado ascendente de games de mesa. Aqui no Brasil, dada a pirataria, e o "desbloqueio" que pudia ser feito, o PS2 se popularizou de uma forma tão absurda, que ainda hoje é possível se achar dezenas de cópias de jogos dele, junto aos filmes pirateados. Como aqui no Memória Magazine, é sempre priorizado postar sobre aquilo que marcou nosso passado, achei que calharia trazer um pouco sobre games para o canal com essa republicação, escrevendo de uma forma bem pessoal, sobre dez jogos que me marcaram. A lista pode decepcionar por não haver uma diversidade que é esperada nesse tipo de postagem, mas, como assegurei, é uma lista feita de forma muito "nostálgica". Vamos a ela.


10. FINAL FIGHT

Um dos meus quarto jogos iniciais. Acho que já zerei quatro vezes, embora a trama no final não faça NENHUM SENTIDO. Mas no fundo, eu só queria dar porrada, e o jogo me proporcionava isso. Apesar de muitos poderem alegar “pouco desafios”, “chefes genéricos”, “terem destruído o clássico do Super-Nitendo”, eu apenas respondo que o jogo é o que se propõe ser. Você é um lutador de rua, que vive em “Metro City”, faz umas lutas ilegais em clubes clandestinos, tem seu irmão seqüestrado e saí marretando (e às vezes se dando mal) enquanto busca respostas e reencontra amigos que seu irmão tinham no passado, a propósito, os integrantes originais da versão beat up do Nitendo. Mas se seu saudosismo ainda não consegue lidar com essa “tentativa deixar um árcade realista”, basta ir nos extras, e jogar um modo survive que é um árcade, com direito a uso de tacos, facas e pegar lanche no chão. 


09. DEF JAM FIGHT – FOR NY


Pegaram boa parte dos Astros de hip-hop, bem como filmes B e Z (incluindo até o impagável Dranny Trejo, isso mesmo O MACHETE!) em arenas ultra violentas, onde o objetivo era o nocaute com crueldade (se é que na vida real, dava pra sair vivo de alguma “briga” dessas). Mas quer saber, era instigante brigar nesse jogo, além da possibilidade, embora que limitada na época, em se criar seu personagem e escolher entre diferentes estilos de luta. Infelizmente, o destino nunca me deixou zerar esse jogo, tive alguns deles, mas todos travavam perto do final. E para ser sincero sobre “violência nos jogos”, até que esse era saudável, se comparado com “Mortal Kombat X”, ali sim é algo que transcende a diversão de uma boa luta pelo mero prazer sádico de se esquartejar alguém, arrancar suas vísceras, tudo de maneira extremamente realista. Tô velho pra esse tipo de coisa.


08. DEVIL MAY CRY 3


Um primo meu tinha, jogava e não conseguia passar do Cérberus. Resolvi pegar para jogar, sem conhecer nada. Logo a “cut scene” inicial já prometei um jogo no mínimo intenso, e conforme ele avançava, e vinha uma variedade de inimigos mitológicos, armas de fogo e branca, eu era mais fisgado. Quando se tem 13 anos, o estilo de sobretudo aberto vermelho, com uma espada maior que você, imortalidade, duas pistolas de munição infinita e total desafio a gravidade é o você realmente quer. Some ainda uma trilha de rock, temos esse excelente Devil May Cry. A possibilidade de zerar com o Vergil também foi ótima, confesso. Após esse, busquei o DMC 1, e gostei bastante, era um jogo bem mais difícil em relação a puzzles, mas não tinha a “magia” do 3. E o 2 até hoje é lenda pra mim.





07. GUITAR HERO I, II, III



                                  

Como não havia muito acesso a internet dez anos atrás, mp3 e demais coisas que hoje são comuns, aqui foi o meu contato inicial com o rock. Era inebriante tocar aqueles sons e ir descobrindo todas aquelas bandas, incluindo Queen, Black Sabbath, Rolling Stones, Deep Purple... Fui um dos primeiros a jogar aqui pela minha cidade, e sai mostrando animado a uma porrada de pessoas, nunca imaginei que um dia ia se tornar tão famoso quanto se tornou. Sempre joguei no nível normal mesmo, nunca quis ir pro difícil, hoje em dia vejo a galera jogar esses novos com muitos sons que só são barulho pra que o cara aperte de maneira rápida e compulsiva os botões. Do jeito que eu gostava, morreu no três mesmo. Há também mods ótimos, um só com músicas do Legião Urbana, e outro do Pink Floyd, embora TODOS os discos que eu consegui na vida pra jogar esse do Pink Floyd travavam logo após tocar uma música.        Bem, nada é perfeito...


06. GTA VICE CITY


Vim assistir o filme Scarface esse ano. Porém o filme inteiro de deu uma sensação de “calma, eu já conhecia isso tudo”. Não a toa, GTA Vicy City é o responsável por isso. Apesar de limitações de espaço e objetivos, que foram resolvidas em GTA San Andreas, esse é possivelmente o jogo que melhor represente os anos 80. Sem falar de algumas... Sutilezas que o jogo tinha, como uma “balinha” de extasy que deixava tudo lento, e o protagonista com superforça, ou um código que a gente botava que poderia alterar o personagem para qualquer outro da cidade, desde do pastor que passava, até uma velhinha. Preciso também mencionar a variedade de carros, mansões, armas e piadas muito bem elaboradas sobre as divergências sociais?




05. FIFA STREET 1


Eu geralmente detesto futebol. Seja a “pelada de fim de semana com os parceiros”, ou mesmo algum dos duzentos FIFAS que são lançados por ai. Mas esse foi único. Nele eu conseguia ver a beleza de driblar, a arte do que podia fazer com a bola ofuscava até mesmo a razão que era fazer um gol. E como até 2010, eu ainda me importava em ver a seleção jogar a copa do Mundo, era esse o jogo que casava com a minha perspectiva da coisa. Não 20 e tantos jogadores, todos arrumadinhos, podendo nem tropeçar que era cartão, mas na rua mesmo, chegando quase na voadora pra tirar a bola, dando passes até “plantando bananeira”, isso era épico. Além da possibilidade de se criar um personagem, na época, acredito que era o jogo com a maior gama de possibilidades nesse aspecto, quase sempre eu conseguia criar algo parecido de rosto e físico comigo naquele tempo, mas precisamente um loirinho com cabelo cobrindo os olhos pesando meio quilo.


04.ULTIMATE SPIDERMAN


Simplesmente, a melhor adaptação de um quadrinho em um game no Ps2. Batman pode ter reinado no Ps3, mas Ultimate Spiderman é uma das raras declarações de amor aos fãs que vi na vida. O jogo é todo feito das ilustrações de Mark Bagley, os movimentos do Aranha estão mais do que fieis, além de ter um mapa largo para se passear. Além das adaptações de alguns arcos, existem criações de outros, acredito que escrito pelo próprio Brian M. Bendis também, que depois acabou incorporando elementos dos arcos que ele tinha criado para o jogo para dentro do próprio quadrinho, como o retorno de Venom, a aparição do Besouro e do próprio “Adrian Toomes”. Preciso dizer que o jogador pode alternar missões entre o Aranha (até mesmo como Peter Parker!) e o Venom? Ou mesmo da melhor participação especial do Wolverine em um jogo de todos os tempos?!


03.GOD OF WAR I / II

 
O jogo que marcou o antes e depois em questão de adaptar a mitologia grega. Por mais que tenham diversas licenças poéticas, e desvios cronológicos, as paisagens muito bem construídas, resultantes de intensa consultoria, e a mecânica de combate foram um grande diferencial. Inicialmente eu detestei o jogo, por achar muito limitante ter que ficar atacando com correntes com lâminas em vez dos próprios punhos, mas o enredo (um dos mais inteligentes em questão de games), a trilha... Não tem como não se render. O que era brilhante no primeiro jogo foi ainda potencializado no segundo. Já na batalha inicial contra o Colosso de Rhodes, já percebemos o padrão elevado, e quando há a traição e queda... Nasce a melhor trilogia em forma de vídeo game já feita.



02. RESIDENT EVIL 4


Olha ai a polêmica... Cada pessoa se embasa de acordo com as suas experiências, e como elas começam. Entendo a frustração dos fãs dos jogos anteriores, que disse que tudo foi “deturpado” aqui, mas devo dizer que Resident Evil, da maneira que eu jogo e enxergo, começou aqui. Joguei o R5 e o R6, ainda os achei inferiores, apesar de a oportunidade de jogar em duas pessoas sempre empolgue. Mas R4 sempre tem seu lugar irretocável no pódio. Sua revolução gráfica, e de jogabilidade, além de enorme mapa, revolucionou tudo quando ele foi lançado. Ele redefiniu o que era terror / ação dentro de um vídeo game, sem falar da brilhante ideia de usar laser nas armas, quando antes estávamos ou com jogos de mira automáticas, ou com miras atrapalhadas, onde não conseguíamos ter uma precisão real dos tiros dados. Em Resident, era impecável, só errava se fosse ruim mesmo, era tão real, que a gente só faltava sentir o peso da arma na mão e o frio das passagens arrepiantes que Leon encarava. Certamente foi o jogo que mais joguei em 2006, e possivelmente o que mais zerei na vida, devo ter na cabeça mais o mapa desse jogo do que o meu próprio trajeto diário de casa pro trabalho.



01.URBAN REIGH


NO MEU VER, o melhor e mais injustiçado jogo de luta de todos os tempos. E já deve ter percebido que esse é o meu gênero preferido... O jogo foi desenvolvido supostamente pelos menos que tinham feitos franquias de sucesso (e no meu ver, inferiores) como Tekken e Soul Callibur. E olha que eu joguei bastante esses dois, mas Urban Reigh era diferente, a gama de golpes, lutadores, cenários, armas, estilos, combos, excedia os dois jogos juntos. O que muita gente criticou é que “ah, mas o jogo é só luta, e é muito longo, o cara só faz isso”. Claro que sim! O jogador entra na pele de um lutador misterioso chamado Brad Hawk (que lembra um pouco o Jason Sthaham). Brad entra em uma cidade chamada El Dourado, que é dominada completamente por gangues, para “descobrir” o que aconteceu a um jovem lutador chamado “KG”. Mas não vai perguntando educadamente, vai é dando porrada em várias gangues, muitas vezes contra cinco caras ou mais ao mesmo tempo. Logo vão chegando os líderes das gangues, seguido de outros líderes. Até todos apanharem pra ele e resolverem ir pro lado dele. Essas são as 30 primeiras missões do jogo, e ele tem 100. Dá 31 à 99 é a tentativa dele com esses aliados de irem combatendo outras gangues, essas mais organizadas, respondendo a alguém poderoso por de trás de tudo, e na 100, a resolução. Não espere algo reflexivo. É o puro instinto e criatividade para se derrubar vários e vários inimigos antes que acabem contigo e o teu parceiro.


Menções honrosas do que quase entraram na lista: Marvel Ultimate Alliace 1, Rocky Legends, Resident Evil Outbreak File 1 e 2, Medal of Honor: Rising Sun, Mortal Kombat: Shaolin Monks, Prince of Percia: The Two Thrones, Shadow of the Colossus, The Punisher...

Aguardem, outras listas virão... Se vocês aprovarem nos comentários, é claro!

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