Lendas de Hollywood | GEORGE MONTGOMERY: O COWBOY ESQUECIDO (1916-2000)


Nos tempos em que o Velho Oeste reinava no cinema, e os heróis vestiam chapéus de aba larga sob o sol escaldante, um nome ressoava com força entre os amantes do gênero: GEORGE MONTGOMERY. Mais do que um simples ator, ele era a personificação do cowboy clássico — corajoso, charmoso e de olhar firme, uma verdadeira LENDA DE HOLLYWOOD. 

Entre tiros, cavalos e paisagens áridas, Montgomery construiu uma carreira sólida, tornando-se um rosto familiar para quem cresceu sonhando com o Velho Oeste americano. Estrelou clássicos como “Cavaleiros do Crepúsculo” e “Até o Último Tiro”, conquistando fãs com seu estilo durão e carisma inconfundível. Se você ama faroeste de verdade, está na hora de relembrar esse ícone QUASE esquecido. Fique conosco, pegue a pipoca e bora se divertir!

SINOPSE: O Pale Arrow é um homem branco criado desde menino pelo Chefe Pawnee. Com os trens de vagão agora invadindo as terras dos Pawnee, o Chefe envia o Pale Arrow para estar com o povo branco. Agora conhecido como Paul Fletcher, ele assume o cargo de batedor de vagões. O Chefe quer paz, mas quando ele morre, a Raposa Louca assume o comando e agora lidera os Pawnees em um ataque contra aquele trem de vagões. 

BÔNUS: Ataque Sanguinário (Pawnee) - 1957 / Diretor: George Waggner 

GEORGE MONTGOMERY foi um ator, diretor e artista norte-americano que se tornou um dos rostos mais carismáticos dos faroestes clássicos de Hollywood. Nascido em 1916, no estado de Montana, começou sua trajetória no cinema como dublê e figurante até conquistar papéis de destaque nas décadas de 1940 e 1950.

Com seu porte imponente, olhar decidido e presença marcante, Montgomery conquistou o público em produções do tipo "Bang-Bang" que exaltavam coragem, honra e aventura. Mesmo sem atingir o estrelato de nomes como John Wayne, Montgomery conquistou uma legião de fãs fiéis. Para muitos, ele representava o faroeste em sua forma mais pura: aventuras simples, heróis honestos e a eterna luta entre o bem e o mal sob o sol poente.

Fora das câmeras, George Montgomery era tão habilidoso quanto seus personagens. Longe dos holofotes, dedicava-se à escultura e à marcenaria — paixões que o acompanhariam por toda a vida.

Era conhecido por construir móveis e esculturas com as próprias mãos, e até ajudou a projetar e erguer partes da casa que dividiu com a atriz Dinah Shore, sua esposa por quase vinte anos.

Essa habilidade manual e o gosto pela simplicidade refletiam o mesmo espírito de independência que o público via em seus filmes. Montgomery não era apenas um ator interpretando cowboys — ele vivia como um verdadeiro “homem do Oeste” dentro e fora do cinema.

Durante as décadas de ouro do cinema americano, Montgomery viveu o auge de sua carreira. Tornou-se presença constante nas produções que definiram o gênero faroeste, interpretando desde pistoleiros solitários até defensores da justiça em pequenas cidades do Oeste.

Filmes como “Cavaleiros do Crepúsculo” (1951) e “Até o Último Tiro” (1954) consolidaram sua imagem como o cowboy clássico — um homem de poucas palavras, mas de princípios inabaláveis.

Filmografia

Todos os títulos em português referem-se a exibições no Brasil. Não estão listadas as películas em apareceu sem receber créditos.

Hoje, o nome **George Montgomery** pode ter se apagado um pouco das grandes listas de Hollywood, mas jamais do coração dos fãs de faroeste. Sua presença carismática e sua filmografia formam um retrato fiel de uma era em que o cinema contava histórias sinceras, movidas por coragem e honra.

Rever seus filmes é como voltar no tempo: ouvir o som dos tiros, sentir o vento do deserto e enxergar novamente o herói solitário cavalgando rumo ao pôr do sol. George Montgomery pode não ter buscado a glória eterna, mas deixou algo muito maior — um legado de autenticidade e respeito pelo verdadeiro espírito do Velho Oeste.


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