TOP 10 | SUPER-HERÓIS (QUASE) ESQUECIDOS DA DC COMICS
Você se lembra de quando os quadrinhos da DC pareciam um vasto universo de possibilidades, cheio de personagens com histórias únicas, mas que raramente ganhavam os holofotes? Pois é. Entre os gigantes como Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Flash, há muitos outros super-heróis (e alguns anti-heróis) que ficaram à sombra, apesar de trazerem ideias incríveis e conceitos muito à frente do seu tempo.
Hoje, nosso TOP 10 vai te ajudar a relembrar (ou conhecer) 10 super-heróis que o tempo quase apagou da memória dos leitores, mas que ainda guardam um charme todo especial e que não podem ser esquecidos. Prepare-se para mais uma viagem nostálgica pelo multiverso DC!
1. CAPITÃO COMETA
Criado pelo editor Julius Schwartz , pelo roteirista John Broome e pelo artista Carmine Infantino, é atualmente considerado dos primeiros “mutantes” dos quadrinhos, juntamente com Namor e Toro (parceiro do Tocha Humana original) da Marvel Comics , ele está entre os primeiros super-heróis metahumanos mutantes (ou seja, alguém que já nasceu com seus poderes).
Adam Blake, o Capitão Cometa possui habilidades físicas e mentais avançadas — nascido cem mil anos à frente de sua própria espécie, evolutivamente falando.
2. HOMEM-BALA (ou Bala de Canhão)
Criado pelo roteirista Tom Defalco e pelo desenhista Win Mortimer, em 1978
Ryan Chase, cresceu em um circo e iniciou sua carreira como super-herói após conceber um "jetpack" - um cinto foguete e um capacete especial que lhe permitem disparar pelo ar como, de fato, um bala de canhão humana. Este equipamento lhe conferiu a capacidade de auto propulsão e a de colidir com seus alvos (sempre com o indispensável auxílio de um capacete protetor) incapacitando-os.
O "Bala de Canhão" ou "Homem-Bala", é um bom exemplo de um personagem da "Era de Bronze" dos quadrinhos, que muitas vezes introduzia heróis mais focados em tecnologia ou habilidades adquiridas, e com personalidades em desenvolvimento.
O Homem-Bala ficou em Metrópolis por alguns anos e fez bom uso de suas habilidades ao se juntar ao Superman e chegou a ser um "rival" de Clark Kent pela afeição de Lois Lane antes de desaparecer silenciosamente dos quadrinhos. Presume-se que o Homem-Bala tenha sido eliminado pelos eventos de Crise nas Infinitas Terras, mas um retorno repentino não está totalmente descartado.
3. SANDMAN (Wesley Dodds)
Antes de Neil Gaiman transformar o nome Sandman em sinônimo de fantasia sombria, Wesley Dodds já combatia o crime.
O primeiro de vários personagens da DC a ostentar o nome Sandman, foi criado pelo escritor Gardner Fox e pelo artista Allen Bert Christman, em 1939. Vestido com um terno verde, chapéu fedora e máscara de gás da Primeira Guerra Mundial, o Sandman usava uma arma que emitia um gás sonífero para sedar criminosos e uma pistola de "cabo de aço" especialmente projetada, que dispara um cabo de aço fino. No início de sua carreira, o herói dirigia um cupê Plymouth preto de 1938. O carro era equipado com diversos recursos para auxiliar Dodds em sua cruzada contra o crime.
Alan era um herói de coração puro, com um visual icônico e poderes de energia verde controlada pela vontade. Fundador da Sociedade da Justiça, foi reinventado diversas vezes, mas manteve seu lugar como um dos pilares da Era de Ouro dos quadrinhos.
5. OMAC – O Exército de Um Homem Só
6. O GUERREIRO (Travis Morgan)
Lutando por sua própria vida, Morgan logo empunha uma espada e uma pistola (uma fusão perfeita entre fantasia e ficção científica).Não demora e logo encontra aliados e inocentes que precisam de sua ajuda, se tornando assim o Guerreiro, lendário líder e maior herói de Skartaris.
7. O SOLDADO DESCONHECIDO
Misterioso e trágico, o Soldado Desconhecido é um personagem criado por Joe Kubert , Robert Kanigher e Irv Novick , aparecendo pela primeira vez em 1966. É o "homem que ninguém conhece — mas que é conhecido por todos!" - Um herói que tem o rosto sempre coberto por bandagens, simbolizando o sacrifício e anonimato dos soldados das muitas guerras. Originalmente concebido como um agente secreto desfigurado durante a Segunda Guerra Mundial, que lutava sob várias identidades contra as forças do Eixo.
As histórias misturam espionagem, tragédia e patriotismo, e ocasionalmente o personagem interage com outras figuras da DC, normalmente militares ou mercenários.
8. DEMÔNIO AZUL
Dan Cassidy, um dublê e especialista em efeitos especiais, criou um traje de demônio tecnológico para um filme... até que um verdadeiro feitiço o prendeu dentro da armadura... porém, com o tempo e uma série de situações, Cassidy acaba se tornando um demônio de verdade.
O Demônio Azul foi criado por Dan Mishkin , Gary Cohn e Paris Cullins e apareceu em 1984.
Como Demônio Azul, tornou-se um herói de visual excêntrico e força sobre-humana e poderes infernais, oscilando entre o humor e o sobrenatural.
Participou da Liga da Justiça da América e mais tarde das Sombras do Panteão, mantendo um tom leve e carismático mesmo em meio ao caos místico.
9. JONAH HEX
O pistoleiro cicatrizado do Velho Oeste é talvez o mais famoso desta lista. Com moral duvidosa e mira impecável, sobreviveu por décadas de histórias que misturam drama, violência e redenção.
Hex foi criado por John Albano e Tony DeZuniga, aparecendo pela primeira vez em 1972.
Embora viva no século XIX, e não possua nenhum super-poder, já teve encontros com heróis modernos através de viagens temporais.
Jonah Hex é um lembrete de que a DC também brilhou no gênero faroeste, explorando dilemas morais complexos antes de isso ser moda.
10. CIDADÃO GLÁDIO (Nathan Heywood)
Acredito que desta lista, seja um dos menos lembrados e talvez o mais desconhecido de todos. Cidadão Gládio (Citizen Steel, em inglês), também conhecido simplesmente como Gládio, cujo nome verdadeiro é Nathan Heywood. Ele faz parte da longa linhagem heroica da família Heywood dentro do universo da DC Comics.
Nathan é neto do herói da Era de Ouro, o Comandante Gládio (Henry Heywood), e sobrinho de Hank Heywood III, o segundo Gládio, ambos membros de versões anteriores da Sociedade da Justiça da América (SJA). Assim, ele herda não apenas o nome, mas também o legado heroico de uma família marcada pelo patriotismo e pelo sacrifício.
Sua história começa de forma trágica: Nathan era um ex-jogador de futebol americano universitário, que teve a carreira encerrada após um grave ferimento. Mais tarde, durante um ataque metahumano, ele é gravemente ferido e exposto a uma substância experimental desenvolvida a partir da tecnologia do seu avô. Essa substância acaba transformando seu corpo em uma forma viva de aço orgânico, tornando-o virtualmente invulnerável e dotado de força sobre-humana. No entanto, ele perde toda a sensibilidade física, incapaz de sentir dor ou qualquer outra sensação tátil — um fardo que o humaniza apesar de seu poder.
Como Cidadão Gládio, Nathan Heywood segue os passos da família e se torna membro da Sociedade da Justiça da América, lutando não apenas contra o crime, mas também para honrar o legado dos Heywood e provar que o heroísmo é mais do que um símbolo: é uma vocação.
Bônus: HITMAN
Entre os personagens mais marcantes e peculiares dos quadrinhos de super-heróis, HITMAN (criado por Garth Ennis e John McCrea, em 1993), ocupa um lugar especial no universo da DC Comics.
Tommy Monaghan era um ex-fuzileiro e assassino de aluguel que levava sua vida nas sombras de Gotham City, bem distante dos holofotes que cercavam Batman e outros heróis. Sua trajetória muda radicalmente quando é atacado por um parasita alienígena e sobrevive ao encontro, ganhando poderes especiais: telepatia limitada e visão de raio X. Ainda assim, ele nunca se torna um típico super-herói — permanece o mesmo sujeito cínico, sarcástico e dono de um código de honra próprio, preferindo resolver seus problemas com pistolas automáticas e ironia afiada.
Boa parte de suas histórias se passa no decadente Noonan’s Sleazy Bar, ponto de encontro de mercenários e criminosos, onde Tommy compartilha tragos, piadas e reflexões sobre o que restou de moralidade em um mundo cada vez mais distorcido. Mesmo cruzando ocasionalmente o caminho de figuras como Batman, Superman e Caçadora, Hitman sempre se destacou por representar o lado mais humano, imperfeito e urbano do universo DC — um retrato brutal, honesto e, paradoxalmente, cheio de coração, típico da escrita provocadora de Garth Ennis.
Esses personagens podem não ter o brilho das capas principais da DC, mas são parte fundamental de sua história — pequenas estrelas que ajudaram a iluminar o caminho dos grandes heróis.
Quem sabe, com um pouco de sorte (e nostalgia), alguns deles ainda possam ganhar novas histórias e o reconhecimento que sempre mereceram.
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