PAPO DE CINEMA: Ao mestre SIDNEY POITIER com carinho...
Na época, houve um grande movimento nas redes sociais, questionando porque atores e atrizes negros tinham tão poucas oportunidades. Alguns alegaram inclusive, que o filme 'mudaria este panorama' de vez. Porém, no mundo real, nada mudou.
Qualquer um que seja um cinéfilo de fato e assista a filmes antigos e novos, sabe que o cinema ao utilizar um personagem negro, normalmente o faz de maneira estereotipada. Por exemplo, os negros sempre foram mostrados de duas formas: servil, obediente, humilde e com pouca cultura...
Ou um tipo orgulhoso, ignorante, teimoso e que não da o braço 'a torcer', normalmente trazendo consequências para si próprio, as pessoas mais próximas e aos pobres brancos que só queriam ajudá-lo...
Bem, Sidney Poitier se recusava a assumir papéis deste tipo. Na verdade, não lembro de nenhum filme com o ator em que ele não fosse uma pessoa sofisticada e culta. Sua interpretação era marcante, porque ele passava a impressão que poderia explodir a qualquer momento, como se estivesse se contendo...
Em nossa postagem estamos trazendo três filmes com ele e que são bastante conhecidos.
Um deles é o clássico: "Ao Mestre Com Carinho" (1967), o interessante deste filme é que o preconceito é abordado de uma forma diferente, já que os alunos é que eram marginalizados, e o professor (contra a vontade) interpretado por Poitier é que acredita neles e acaba influenciando suas vidas e causando mudanças radicais....
O terceiro, e último, filme é "Quando Só o Coração Vê" (1965), desta vez Poitier contracena com Shelley Winters. No filme uma jovem cega (e branca) faz amizade com um jovem homem negro. A relação vai se aprofundando. A mãe da garota se mostra contra esta amizade, por achar que os homens só se aproximavam dela para se aproveitar...
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QUANDO SÓ O CORAÇÃO VÊ ou O VELHO PRECONVEITO VIVO
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