Animação em Foco | Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers) Hanna Barbera - 1968


Athos, Porthos e Aramis, além do jovem e destemido D'Artagnan, os famosos três mosqueteiros. Personagens da literatura dos que mais figuraram em filmes nos cinema, contudo esta animação é uma das poucas inspiradas no romance. E se você viveu na década de 70 o 80 com certeza se lembra desse divertido desenho da Hanna Barbera que passava na TV e nos trazia várias e divertidas aventuras com este empolgante quarteto.


A série animada foi criada em 1968 pelos estúdios Hanna Barbera. O Desenho que como muitas outras animações do mesmo estúdio, teve apenas uma temporada com 18 episódios, narrava as aventuras de quatro Mosqueteiros em sua eterna luta contra os inimigos do estado, que estavam sempre tentando derrubar o Monarca. Porthos, Athos e Aramis eram os Três Mosqueteiros, pouco depois o jovem D´Artagnan se junta a equipe e logo assume a líderança do grupo. Eles são, por vezes auxiliados por uma serva chamada Constance e seu jovem sobrinho, Tooley, um garoto bem jovem que vive causando confusões com o sonho de se tornar um dia um bravo Mosqueteiro como seus heróis. 
O quarteto também é famoso por seu jargão:“Um por todos e todos por um”.


Os Três Mosqueteiros é um romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas. Inicialmente publicado como folhetim no jornal Le Siècle de março a julho de 1844, foi posteriormente lançado como livro, ainda em 1844, pelas Edições Baudry, e reeditado em 1846 por J. B. Fellens e L. P. Dufour com ilustrações de Vivant Beaucé.

Este livro conta a história de um jovem de 20 anos, proveniente da Gasconha, D'Artagnan, que vai a Paris buscando se tornar membro do corpo de elite dos guardas do rei, os mosqueteiros do Rei. Chegando lá, após acontecimentos similares, ele conhece três mosqueteiros chamados "os inseparáveis": Athos, Porthos e Aramis. Juntos, os quatro enfrentaram grandes aventuras a serviço do rei da França, Luís XIII, e principalmente, da rainha, Ana de Áustria.

Encontraram seus inimigos, o Cardeal Richelieu e os seus guardas, além de Milady, uma bela mulher à serviço de Richelieu, que já foi casada com Athos. Essa lista também inclui os huguenotes e os ingleses, inimigos da Coroa francesa.

Com seus numerosos combates e suas reviravoltas romanescas, Honra, amizade, lealdade além de coragem são as características básicas dos heróicos Mosqueteiros.
Os Três Mosqueteiros é o exemplo típico do romance de capa-e-espada.


No século 17, havia uma corporação militar, considerada a elite do exército francês, que servia como escolta pessoal do rei. Essa tropa surgiu por volta de 1600, quando o soberano Henrique IV formou um grupo de guardas, cuidadosamente selecionados, que passou a ser responsável por sua segurança. Além de exímios espadachins, esses soldados também usavam carabinas e eram chamados de “carabineiros”. O desenvolvimento do mosquete, uma arma mais avançada, mudou o nome do grupo. “Quando Luís XIII subiu ao trono da França (em 1610), ordenou que os carabineiros fossem armados com mosquetes. Então, esses soldados se tornaram conhecidos como mosqueteiros”, diz a historiadora americana Chris Hoopes. Ela ressalta, porém, que jamais foi encontrado um documento oficial se referindo a uma tropa especial com o nome de mosqueteiros. O que existe, na verdade, são evidências históricas sobre esses guardas reais.
No começo, a tropa tinha só 100 homens, que recebiam treinamento em esgrima, tiro ao alvo e táticas de combate, além de aulas sobre a refinada etiqueta da corte francesa. Ao longo dos séculos seguintes, o grupo cresceu ou foi dissolvido ao sabor das intrigas políticas da França. “Os mosqueteiros só deixaram de existir em 1815”, diz Hoopes. No mesmo século 19, mas três décadas após o desaparecimento da famosa unidade, ela foi imortalizada no livro Os Três Mosqueteiros, publicado em 1844 pelo romancista francês Alexandre Dumas. “Essa obra pertence ao gênero romance histórico. Ou seja, é baseada em fatos reais, os personagens existiram, mas o autor cria eventos que são frutos de sua imaginação”, afirma a historiadora Vera Vieira, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
MOSQUETE: A arma que da nome ao grupo militar era carregada pela boca e tinha que ser apoiada numa forquilha para disparar. O mosquete media quase 2 metros de comprimento, pesava 9 quilos e atirava projéteis a 160 metros de distância. Sua precisão, porém, era mínima






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