In memoriam | ARY TOLEDO (1937-2024)
E faleceu em 12 de outubro, em pleno Dia das Crianças (ou Dia de Nossa Senhora) aquele que provavelmente é o maior piadista brasileiro de todos os tempos, Ary Toledo. Não dá para dizer que foi exatamente uma surpresa, porque ele já estava com 87 anos, internado no Hospital Sírio Libanês, desde o dia 2 de outubro em decorrência de uma pneumonia.
Apesar de ter nascido em Martinópolis, no estado de São Paulo, Ary Toledo cresceu em Ourinhos. Na juventude, mudou-se para São Paulo e tornou-se ator do Teatro de Arena. No entanto, como tinha uma grande veia humorística, foi para o lado do humor que transladou e onde se tornou uma lenda. Ary Toledo tinha um repertório de mais de 90 mil piadas e foi “revelado”, digamos assim, pelo já saudoso Silvio Santos. Ary inclusive foi casado com a atriz Marly Marley, uma das juradas do programa do Silvio.
Fica aqui minha homenagem a esse grande artista da piada. A seguir, alguns momentos do já saudoso Ary. O homem das piadas obscenas e hilárias.
- A moda do Zé - Relatava, de forma divertida, a história de uma jovem e bela mulher que confiou em um sujeito chamado José (Zé), que a abandonou depois de tirar a sua virgindade.
- Dona Maroca - Versa sobre o gato de uma senhora, chamada de Dona Maroca, que machucou seu gato ao tentar cruzar com o felino.
- Linda Meu Bem - Ary cantava sobre um sujeito que, embora tenha uma mulher de péssima aparência, a considera uma pessoa de beleza singular.
- Mataram Meu Carneiro - Canção onde um sujeito lamenta a morte trágica de um carneiro, pelo qual tinha estima.
- Melô do Pinto - Nesta música, Ary Toledo fazia uma homenagem ao órgão sexual masculino.
- Modinha da Bastiana - Mais uma canção relatando a divertida história de um sujeito chamado José, que engravida uma mulher, tirando a sua virgindade.
- O Rico e o Pobre - Ary Toledo fazia uma crítica social sobre como o poder aquisitivo faz com que as mesmas ações possuam denominações diferenciadas quando praticadas por ricos e pobres.
- Vendedor de Bucetas - História de um sujeito que comercializava vaginas, como se fossem frutos em uma feira livre.
- Pau de arara - Relato de um retirante cearense que migra para o Rio de Janeiro, mas acaba se dando mal.
- Rosinha - Canção de amor cômica.
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