IN MEMORIAM (quádruplo) | Kevin Conroy, Kevin o’Neill, Carlos Pacheco & Jason David Frank
Bom, tivemos infelizmente, nas últimas semanas, alguns falecimentos expressivos no mundo no mundo nerd/geek, e pior que foram todos falecimentos precoces. Então, este in memoriam será diferente, um in memoriam quádruplo, para dar conta de tudo.
Vamos começar com a morte que mais chamou atenção que foi a de Kevin Conroy, o lendário dublador do Batman na série animada da Warner, no último dia 10 de novembro, aos 66 anos. Nascido em Westbury, no estado de Nova York, em 1955, Conroy atuou por muitos anos na TV e no teatro até que participou de uma audição de dublagem para dar voz ao Cavaleiro das Trevas, na série animada de 1992. O teste de Conroy foi tão bom que a diretora de dublagem Andrea Romano o contratou no ato, e o resto é história. Ele foi o dublador do Batman em toda a trajetória no universo DC Animated, e não somente na animação do personagem, mas também na participação do Cavaleiro das Trevas na animação do Superman.
Ainda dublou o Batman nos três longas animados A Máscara do Fantasma, Batman versus Sr. Frio – Abaixo de Zero e O Mistério do Batwoman. Vale acrescentar que Conroy dublou um Bruce Wayne idoso em Batman do Futuro e o Batman nas animações Liga da Justiça e Liga da Justiça Sem Limites. Ademais, dublou o Cavaleiro das Trevas na animação Batman e Arlequina e na adaptação animada de A Piada Mortal.
Não vou mentir que, apesar de louvar a dublagem de Conroy no Batman, para mim me causa muito mais impacto a dublagem brasileira, de Márcio Seixas. Na verdade, a voz mais reconhecida do personagem na animação por aqui sem dúvida é a de Seixas. Conroy só se tornou mais conhecido no Brasil graças à popularização da internet. Eu mesmo só escutei Batman dublado por Conroy quando comprei o box da série animada.
Sem mais delongas, vamos ao segundo falecimento, Kevin o’Neill, lendário ilustrador britânico da 2000 AD, falecido em 7 de novembro, aos 69 anos. Os trabalhos mais famosos do artista foram a distopia de super-heróis Marshaw Law e a ficção científica pós-apocalíptica robótica A Era Metalzoica, ambas as HQs escritas por Pat Mills. E também os três volumes de As Aventuras da Liga Extraordinária, com roteiros de Alan Moore.
Em 9 de novembro, faleceu o artista espanhol Carlos Pacheco, aos 60 anos, conhecido sobretudo por sua fase na revista do Quarteto Fantástico, quando ele escrevia e desenhava a equipe. Vale ainda destacar Vingadores Eternamente, com roteiros de Kurt Busiek; LJA e SJA – Vícios e Virtudes, escrito por Geoff Johns; e o arco de Superman/Batman, escrito por Jeph Loeb, em que os Melhores do Mundo se tornam tiranos. Outro trabalho marcante foi Arrowsmith para a Image Comics, escrito por Kurt Busiek.
Por último, faleceu em 19 de novembro, Jason David Frank, com apenas 49 anos, de um suposto suicídio; o eterno Tommy de Power Rangers, o ex-ranger verde e branco. Frank também era lutador de MMA e um rival de Jean Claude Van Damme. Ele e Van Damme já quase saíram na porrada algumas vezes, apesar de Van Damme ser tão maior que David Frank.
Enfim, essas últimas semanas foram bem tristes para a cultura pop, sem sombra de dúvida. Espero que as próximas sejam melhores. R.I.P.
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