PAPO DE CINEMA | O LADRÃO DE BAGDÁ (The Thief of Bagdad) - 1940
Neste PAPO DE CINEMA vamos a década de 40 revisitar um dos primeiros épicos sobre as "Mil e uma noites" nas arábias já produzidos. O clássico da vez é: O LADRÃO DE BAGDÁ. Uma extravagante produção que serviu de base para tantas outras produções do mesmo gênero. Aventura, magia, ação e muito heroísmo. Marcas que influenciaram gerações e que até hoje divertem o grande público. Não fique por fora e avance nesta divertida postagem nostálgica. Boa Leitura!
O Ladrão de Bagdá (The Thief of Bagdad) é um filme britânico de 1940, baseado numa história do livro "As mil e uma noites" e também uma regravação de um filme mudo de 1924.
- Conrad Veidt como Jaffa
- Sabu as Abu
- June Duprez como a princesa
- John Justin como Ahmad
- Rex Ingram como o Djinn (Gênio)
- Miles Malleson como o Sultão de Basra
- Morton Selten como o Velho Rei
- Mary Morris como Halima, a agente de Jaffar e a "Silver Maid"
- Bruce Winston como o comerciante
- Hay Petrie como o Astrólogo
- Adelaide Hall como a cantora
- Roy Emerton como o carcereiro
- Allan Jeayes como o contador de histórias
- Robert Greig como Homem de Basra (sem créditos)
- Embora produzido pela empresa London Films de Alexander Korda em Londres, o filme foi concluído na Califórnia devido ao início da Segunda Guerra Mundial.
- Primeira versão sonorizada e em cores do filme estrelado em 1924 por Douglas Fairbanks.
- Cinco diretores assinam o filme, com destaque para Michael Powell que, através da produtora The Archers e da parceria com Emerich Pressburger, faria grandes filmes como “Os Sapatinhos Vermelhos” (1948) e “Narciso Negro” (1946).
- O filme teve cenas rodadas na Inglaterra e nos Estados Unidos, por isso os cinco diretores. Essa diferença é facilmente notada: nas partes gravadas em solo norte-americano, por conta da censura, as personagens estão mais vestidas e com decotes menores.
- A trilha sonora é de Miklós Rósza, contratado após a ideia de usar valsas vienenses ter sido descartada.
- No ano seguinte, o filme levou três prêmios Oscar: melhor fotografia, efeitos especiais e direção de arte. Georges Périnal , creditado como George Perinal, ganhou o Oscar de Cinematografia , Vincent Korda de Direção de Arte e Lawrence W. Butler e Jack Whitney de Efeitos Especiais (marcando o primeiro uso da " técnica de tela azul manual ") Miklós Rózsa também foi indicado para Trilha Sonora Original.
- Larry Butler inventou o primeiro processo chroma key adequado para as cenas de efeitos especiais neste filme, uma variação do processo existente de " matte móvel ".
- Tudo o que vem à nossa mente ao mencionarmos a Arábia e As Mil e Uma Noites pode ser encontrado em O Ladrão de Bagdá. Tapetes voadores, feiticeiros, sultões, dançarinas de véu, cavalos alados, gênios da lâmpada que concedem três pedidos. E mais algumas mágicas cinematográficas fora do mundo árabe, como uma aranha gigante ou a transformação do menino em cachorro. Um truque usado até hoje foi usado pela primeira vez neste filme: a gravação em fundo azul para depois colocar o cenário colorido durante a edição.
- O Ladrão de Bagdá marca a estreia de um filme britânico na premiação do Oscar.
- Embora esta produção seja um remake da versão de 1924 , os dois filmes apresentam diferenças: o ladrão e o príncipe são personagens separados na versão de 1940.
- O Roteirista Miles Malleson aparece no filme como o pai da princesa, o sultão de Basra.
- O personagem de Duprez não tem nome; ela é simplesmente referida como "A Princesa" e tratada como "Princesa", "minha querida", etc.