Três histórias de Natal do Batman



Ho ho ho!! Olá, amiguinhos, como vocês estão? Foram bons meninos este ano? Ninguém fez merda? Ok, então de presente vai um post rapidinho de Natal, a respeito de três histórias de Natal do Batman. E, lembrem-se, Papai Noel existe, mas ele é decenauta, ho ho ho...

A primeira história é um grande clássico do Cavaleiro das Trevas, A noite silenciosa do Batman, escrita por Mike Friedrich e ilustrada por duas lendas dos quadrinhos, Neal Adams e Dick Giordano. Essa história foi publicada várias vezes no Brasil, mas a mais recente foi em Batman – Lendas do Cavaleiro das Trevas – Neal Adams volume 2. No enredo, Gordon chama Batman para a Delegacia de Gotham, não para anunciar a ocorrência de um crime, mas simplesmente para convidar o Homem-Morcego a fazer parte do coral da polícia. Como esse era o Batman da Era de Bronze, ele topa e começa a cantar com os policiais da delegacia. Enquanto isso, tomados pelo espírito natalino e por aparições incidentais de ícones do Batman, os criminosos desistem de fazer crimes, um bando de moleques devolve um boneco do herói furtado de uma moça, e uma esposa desiste de se suicidar quando o marido volta vivo do Vietnã. Ao final da história, Gordon se desvanece, revelando que na verdade era o próprio espírito de Natal.



Na segunda história, temos outro clássico de outras duas lendas dos quadrinhos, Dennis o’Neil e Frank Miller (em início de carreira). Este último não preciso nem dizer o quanto ele é pica grossa. E Dennis o’Neil provavelmente é o maior escritor de Batman de todos os tempos. Essa história foi publicada em As Várias Faces de Batman da Abril e posteriormente na edição do Batman da Coleção DC 70 anos. Nessa história, Batman está desolado, pois nota que a bandidagem de Gotham roubou até a estrela de um presépio. Entrementes, o Cavaleiro das Trevas fica sabendo que uns bandidos infiltraram um cara chamado Boomer Katz para trabalhar de Papai Noel em uma loja de departamentos, para que ele posse desligar o alarme e facilitar um roubo. Entretanto, Boomer realmente gostou de seu novo ofício e não quer fazer o serviço. Resta a Batman salvar o Papai Noel e impedir o roubo, com a ajuda da estrela do presépio desaparecida.



A terceira história é Brinquedo favorito, com roteiro de Mark Millar, escritor ainda não muito famoso na época, e desenhos de Steve Yowell, publicada pela primeira vez em Batman Anual no 5 da Abril. No enredo, Batman está puto da vida, pois um bem muito precioso seu sumiu quando fizeram um furto na Mansão Wayne. Entretanto, o Cavaleiro das Trevas tem outras preocupações, como deter uma gangue de delinquentes juvenis inspirada no Coringa.
Nessa história, até vemos um lado mais humano do Batman, ao ver o herói salvando uma stripper cega da gangue e sendo gentil com ela. Batman descobre que quem está roubando as mansões dos ricaços é a tal gangue dos Peças de Xadrez. Ao encurralar a gangue em uma refinaria, o Cavaleiro das Trevas descobre que o saque dos bandidos está guardado em um apartamento de um bairro pobre de Gotham, sob os cuidados de um pai solteiro. Ao chegar lá, Batman se surpreende ao descobrir que o homem já tinha devolvido o produto do roubo e entregado a localização dos Peças de Xadrez para a polícia. Ele diz que não era bandido e que não poderia ficar com coisas que não eram deles. O Cavaleiro das Trevas revela que na verdade tem um coração mole ao não prender o cara e ainda deixar um rolo de nota de 100 dólares.
E qual era o bem precioso do qual Batman estava desesperado correndo atrás? Era o trenzinho de brinquedo que havia ganhado de seus pais pouco antes deles terem sido assassinados. É, no fim das contas, Bruce Wayne ainda é uma criança traumatizada.


Enfim, essas foram as três histórias de Natal do Batman. Agora vou ali pegar um pouco de pernil. Feliz Natal!

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