Papo de Cinema: O 13º GUERREIRO (1999)
Neste PAPO DE CINEMA vamos falar de uma excelente aventura viking dos anos 90, protagonizada pelo premiado ator espanhol: Antônio Bandeiras. O 13º GUERREIRO de 1999, na minha opinião pessoal, um filme injustiçado pela crítica. Particularmente, o acho divertido e atraente, prendendo a atenção da assistência desde os primeiros minutos. Gosto do ritmo, da fotografia, do ritmo, enfim sou super suspeito pra opinar. O detalhe é que apesar de ter vários pontos positivos, o filme é lembrado por ser um dos maiores fracassos de bilheteria da história do cinema. Lembrou? Não conhece? Sem problema! Avance nesta postagem e aprecie um pouco mais desta gostosa nostalgia. Boa leitura!
SINOPSE: Em 922, Ahmed Ibn Fahdlan (Antônio Banderas), um poeta e cortesão árabe, cometeu o erro de se apaixonar por uma mulher lindíssima, que pertencia a outro homem. Seu ciumento marido reclamou com o califa, que então nomeou Ahmed embaixador na terra de Tossuk Vlad, uma região longínqua ao norte. Na prática, Ahmed foi expulso de seu lar e de tudo que conhecia. Por vários meses Ahmed atravessou de camelo as terras dos bárbaros e acompanhado de Melchisidek (Omar Sharif), um velho amigo de seu pai, andarou pela terra dos oguzes, dos azeris e dos búlgaros até as terras dos tártaros, onde atacado por um grupo que termina desistindo do saque após ver barcos com vikings. Ibn Fahdlan intimidado pelos costumes dos vikings: a sexualidade abrutalhada, o descuido com a limpeza, os sacrifícios humanos a sangue frio. Até que Ahmed toma conhecimento de uma verdade aterrorizante: foi escolhido para combater os Wendol, um terror que mata vikings e os devora, pois uma vidente decidiu que treze guerreiros deveriam lutar contra estes terríveis inimigos, mas o décimo terceiro não poderia ser um homem do norte. Assim, Ibn Fadlan se vê lutando ao lado dos Vikings em um embate que dificilmente será vencido por eles.
- Originalmente intitulado Eaters of the Dead, o filme começou a ser produzido em Agosto de 1997. Percorreu diversas montagens e remontagens, após assistências de teste não terem reagido bem à montagem inicial. Após terem sido refilmadas diversas cenas, com Crichton como diretor (algo que supostamente teria atrasado o lançamento do filme em mais de um ano), o título foi alterado para The 13th Warrior.
- A versão do diretor John McTiernan da mãe de Wendol era uma velha, interpretada pela veterana atriz Susan Willis. Quando Michael Crichton assumiu as refilmagens, ele decidiu que matar brutalmente uma velha senhora não refletiria muito bem na imagem dos heróis. Por isso, Crichton decidiu torná-la mais jovem, mais elegante e mais resistente. Na versão oficial, a mãe de Wendol é interpretada por Kristen Cloke (sem créditos), porém nos créditos finais ainda listam Susan Willis como a mãe de Wendol.
- Na versão original de John McTiernan, não houve duelo final entre Bulywyf e o líder dos Wendol.
- O filme, em um louvável esforço por demonstRar a atmosfera histórica da trama, fez uso de diálogos em Árabe, Sueco, Norueguês, Dinamarquês, Grego e Latim. O ator norueguês Dennis Storhøi co-protagonizou a película como Herger, enquanto o ator sueco Sven Wollter interpretou um velho chefe viking. A veterana atriz norueguesa Turid Balke teve também um pequeno mas interessante papel como a idosa feiticeira, assim como a atriz sueco-norueguesa Maria Bonnevie como Olga, a criada.
- O longa que teve um custo de produção de quase US$ 200 milhões e arrecadou menos de US$ 100 milhões é considerado ainda hoje como um dos maiores fracassos de bilheteria da história do cinema. Apesar de que, com o lançamento em vídeo, a comercialização permitiu ao estúdio recuperar parte do dinheiro investido.
- Prêmios: ALMA Award de Melhor Ator de Cinema (2000) - Antonio Bandeiras e Imagen Foundation Awards 2000: melhor filme.
- O Livro: DEVORADORES DE CADÁVERES (Eaters of the Dead ) de Michael Crichton , foi inspirado pela história de Ahmad ibn Fadlan, um estudioso de origem árabe do século X, que deixou um relato de suas viagens como um membro da Embaixada do califa de Bagdá ao rei dos búlgaros do Volga e também no poema épico da literatura anglo-saxónica: Beowulf.
- Um dos navios vikings usado no filme está agora no pavilhão norueguês no EPCOT Center no Walt Disney World, onde é usado como playground para as crianças.
- Adaptando "Beowulf" para seu romance e, em seguida, para este filme, Michael Crichton mudou alguns dos nomes originais para aqueles que soavam semelhantes: Beowulf é aqui chamado de Buliwyf, Hygelac se torna Hyglak, o Grendel se transforma em Wendol, etc
Nenhum comentário