Falando em Série | A ILHA MISTERIOSA (Mistery Island) - 1977

Se você cresceu nos anos 80 ou é um amante de clássicos da televisão, provavelmente vai se lembrar com carinho de A ILHA MISTERIOSA (Mystery Island), produção Hanna-Barbera, que misturava aventura, ficção científica e aquele "charme" nostálgico típico das produções dos anos 70. A série era um segmento live-action apresentado no pacote matutino do programa Os Locomotivos, no SBT nos anos 80. Inspirada na obra de Júlio Verne, essa pérola da TV levou uma geração a sonhar com ilhas desconhecidas, cientistas malucos e robôs com personalidade. Neste artigo, vamos revisitar essa série que mesmo que tenha durado pouco, ficou marcada na memória de quem assistiu. Com doses diárias de suspense, vilões caricatos e (d)efeitos especiais típicos dos seriados da época, ela é um exemplo nostálgico da TV infantil daquela geração. Venha conosco e embarque novamente nessa ilha cheia de mistérios e desafios!

SINOPSE: A trama acompanha as aventuras de uma equipe formada por três jovens: Chuck Kelly (Stephen Parr), o piloto; Sue Corwin (Lynn Marie Johnston), uma especialista em computadores; seu irmão mais novo Sandy (Larry Volk) e seu robô chamado POPS (voz original por Frank Welker). Após seu avião ser sabotado e cair em uma ilha remota, o grupo se vê preso no território do maligno Dr. Estranho (Michael Kermoyan), um cientista que deseja capturar o robô para usá-lo em seus planos de dominação mundial.

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Título original: Mystery Island
Título em português: A Ilha Misteriosa
Ano de produção: 1977
País de origem: Estados Unidos
Produtora: Hanna-Barbera Productions
Episódios: 16, com duração média de 10 minutos, em uma única temporada.
Gênero: ficção científica e aventura infanto-juvenil.
Exibição original: como parte do programa The Skatebirds (ABC, EUA) e Os Locomotivos (no Brasil, pelo SBT)
Produção executiva: Joseph Barbera e William Hanna
Direção: Hollingsworth Morse
Produção: Terry Morse Jr.
Roteiristas: Dick Robbins, Duane Poole, entre outros
Elenco principal:
- Stephen Parr como Chuck Kelly
- Lynn Marie Johnston como Sue Corwin
- Larry Volk como Sandy Corwin
- Michael Kermoyan como Dr. Strange
- Frank Welker como a voz do robô P.O.P.S.


OPNIÃO

Nos anos 80, enquanto você tomava Nescau e esperava o recreio, o SBT nos levava para A Ilha Misteriosa que misturava vilões caricatos, monstros de isopor e um robô chamado P.O.P.S., que parecia saído do ferro-velho de Perdidos no Espaço.
A trama era simples (e repetitiva, claro): um grupo de jovens e seu robô caem numa ilha cheia de armadilhas comandadas pelo megalomaníaco Dr. Estranho (não o da Marvel, relaxa!). Cada episódio terminava com um “cliffhanger” dramático que era resolvido com truques de teatro escolar no capítulo seguinte.
O mais curioso? Tudo isso era exibido dentro do programa: Os Locomotivos, um híbrido de circo de variedades, programa infantil e cabaré de apresentadoras-atrizes-fantasiadas (como a icônica Vanessa Alves). Era como se Vila Sésamo tivesse tomado guaraná com groselha e ouvido lambada. 😁
Era tosco? Sim. Mas era divertido, criativo e marcou uma geração que via charme onde hoje só veríamos chroma key mal feito. E quer saber? Deixou saudade. NOTA: 5/10


CURIOSIDADES
  • A ILHA MISTERIOSA, assim como os Banana Splits foi criada pela Hanna-Barbera, tradicionalmente conhecida por animações, mas aqui investiu em live-action.
  • A série foi exibida originalmente como parte do programa The Skatebirds, nos EUA. No Brasil nos anos 80 dentro do programa Os Locomotivos, do SBT.
  • O robô P.O.P.S. foi construído reutilizando o traje do robô da série "Perdidos no Espaço", com modificações.
  • A voz de P.O.P.S. foi feita por Frank Welker, famoso dublador de personagens como: Scooby-Doo e Megatron.
  • A série foi filmada em locações externas e cenários simples, com baixo orçamento.
  • A série foi inspirada no seriado clássico: Gilligan’s Island e em elementos de ficção científica e aventura.
  • Os protagonistas eram atores jovens pouco conhecidos na época, e nenhum atingiu grande fama posteriormente.
  • O vilão principal se chama Dr Estranho (Dr. Strange), mas não tem nenhuma ligação com o personagem da Marvel.
  • A estrutura dos episódios seguia o estilo “cliffhanger”, sempre deixando "ganchos" dramáticos para o próximo episódio,  como seriados antigos dos anos 40.
  • O figurino e maquiagem dos “monstros” eram feitos com materiais simples, como espuma e papel machê.
  • O programa teve direção de Hollingsworth Morse, veterano em séries infantis da época.
  • Após o fim de The Skatebirds, os episódios foram reeditados e reprisados separadamente até 1981.
  • A série virou cult entre fãs de produções nostálgicas e é lembrada pelo seu visual “trash simpático”.

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