In memoriam: Jaguar e Rogério Meanda
Venho, mais uma vez,
por meio deste post infelizmente reverenciar personagens famosos do meio
das artes e entretenimento que nos deixaram recentemente. O falecimento mais
famoso da semana foi do lendário cartunista Jaguar, que já estava com seus 93
anos, de pneumonia, no dia 24. Ele teve uma vida bem longeva, dá para dizer que
todo o álcool que tomava o conservou.
Nascido no Rio de
Janeiro, em 29 de fevereiro de 1932, com o nome de Sérgio de Magalhães
Jaguaribe, Jaguar sempre teve um talento inato para a charge, porém trabalhou
muitos anos no Banco do Brasil, em que tinha mais estabilidade. Iniciou sua
carreira como chargista na revista Manchete, em 1952. Após isso, passou
por diversos jornais e revistas: a revista Senhor (antiga IstoÉ),
a Revista Civilização Brasileira, a Revista da Semana, Última
Hora, Tribuna da Imprensa e outros.
Em 1969, ao lado de Ziraldo, Millôr, Henfil, Ivan Lessa e outros, funda o Pasquim. Periódico que se tornou lendário e um símbolo de resistência no regime militar. Inclusive, foi lá que criou seu personagem mais famoso, o rato Sig. Jaguar ficaria no Pasquim até seu cancelamento, em 1991, já na nova República. Seu próximo empreendimento seria como editor do jornal A Notícia. Jaguar também trabalhou por mais de trinta anos no jornal O Dia, até ser demitido em 2016. Ainda em vida, recebeu uma bela indenização do Estado brasileiro, como compensação por perdas durante os “anos de chumbo”.
Outro que faleceu no dia 24 foi Rogério Meanda, guitarrista que teve parceria com Cazuza e, também, tocou na Bliz. Uma lenda do rock nacional.
Enfim, esse post
foi apenas para fazer uma breve homenagem a esses dois grandes nomes do cartum
e da música. R.I.P.
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