Se você cresceu nos anos 70, 80 ou mesmo pegou as reprises nos anos 90, é bem provável que tenha dado boas risadas com esse herói canino atrapalhado e cheio de engenhocas malucas! “DINAMITE, O BIONICÃO” era uma das pérolas da Hanna-Barbera, misturando aventura, comédia e aquele estilo único de animação que marcou gerações. Ao lado do imperturbável FALCÃO AZUL, ele combatia o crime — ou ao menos tentava — com suas invenções descontroladas, que quase sempre complicavam mais do que ajudavam. Neste artigo, vamos relembrar a magia por trás de um dos desenhos mais criativos (e cômicos) do estúdio Hanna-Barbera. Prepare a memória, ajuste o sensor canino e embarque com a gente nessa viagem cheia de nostalgia!
SINOPSE: Dinamite, o Bionicão acompanha as aventuras do super-herói Falcão Azul e seu parceiro canino atrapalhado, Dinamite, um cachorro-robô equipado com uma infinidade de engenhocas tecnológicas. Juntos, eles formam uma dupla de combatentes do crime que protege a futurista cidade de Cidadópolis (ou Big City, no original) de vilões caricatos e absurdamente criativos.
Enquanto o Falcão Azul tenta manter a seriedade e o profissionalismo de um super-herói clássico, Dinamite quase sempre estraga os planos com suas tecnologias malucas que funcionam... quando querem. Apesar das trapalhadas, a dupla sempre consegue salvar o dia — geralmente por acidente ou com muita sorte!
Com uma mistura de paródia dos quadrinhos de super-heróis, humor pastelão e tecnologia retrô, a série é uma divertida homenagem ao gênero, com aquele estilo inconfundível da Hanna-Barbera.
Quem cresceu acompanhando os clássicos da Hanna-Barbera certamente guarda um carinho especial por Dinamite, o Bionicão — aquele cachorro-robô atrapalhado que fazia dupla com o heróico e sério Falcão Azul. Estreando em 1976, durante a efervescência das animações de super-heróis e sátiras do gênero, a série foi um verdadeiro deleite para crianças e adultos que já enxergavam com humor os clichês dos quadrinhos.
Criado por Joe Ruby e Ken Spears (os mesmos de Scooby-Doo), o desenho se destacava por brincar com o contraste entre o destemido e imponente Falcão Azul e o seu fiel ajudante canino que, embora cheio de recursos tecnológicos embutidos, quase sempre criava confusão com seus braços metálicos descontrolados, ferramentas inúteis e alarmes que mais atrapalhavam que ajudavam. Era impossível não rir das trapalhadas do Bionicão — e talvez seja justamente esse o charme que o eternizou.
Um detalhe curioso é que, originalmente, a voz do Falcão Azul foi interpretada por Gary Owens, famoso pela sua dicção firme e tom heróico, enquanto o Bionicão foi dublado por Frank Welker, lendário dublador que também deu vida a personagens como Fred (Scooby-Doo) e Megatron (Transformers). No Brasil, as vozes traziam aquele carisma típico das dublagens dos anos 70/80. O falcão Azul era dublado por Nilton Valério e o Bionicão pelo hoje lendário: Orlando Drummondcom adaptações que tornaram os personagens ainda mais próximos do público.
A estética futurista da cidade onde a dupla atuava refletia o imaginário tecnológico da época: carros voadores, edifícios modernistas e vilões com planos megalomaníacos. Tudo isso embalado com as trilhas sonoras e os efeitos sonoros característicos da Hanna-Barbera — aqueles barulhos de molas, pancadas e explosões cômicas que se tornaram uma marca registrada.
E, para completar a nostalgia, Dinamite, o Bionicão chegou a ser exibido em blocos de programação ao lado de Scooby-Doo, o que levou muitos a imaginarem um “universo compartilhado” bem antes disso virar moda nos cinemas. Aliás, os dois chegaram a se cruzar em vários episódios especiais.
Hoje, mesmo que os traços simples e a animação limitada entreguem sua época, o charme da série continua intacto. É impossível rever um episódio sem sorrir — seja pela ingenuidade das histórias, pelo carisma dos personagens, ou pela memória afetiva que ela carrega.
CURIOSIDADES:
O milionário Radley Crown (identidade secreta do Falcão Azul semelhante a Bruce Wayne) e seu cachorro biônico Dinamite, passam o tempo em sua base de operações, até serem alertados pelo Falco-Sinal. Eles imediatamente entram no Falcoesconderijo (localizado na cobertura do apartamento) e se transformam respectivamente em Falcão Azul e Bionicão. Uma sátira escrachada às histórias de Batman e Robin.
Foi criada por Joe Ruby e Ken Spears, os mesmos criadores de Scooby-Doo.
Cada episódio tinha em média 21 minutos
Dinamite e Falcão Azul apareceram em episódios de Scooby-Doo, reforçando o “universo Hanna-Barbera compartilhado”.
O nome original "Dynomutt" faz alusão à palavra “dynamite” (dinamite) e “mutt” (vira-lata, cão), brincando com sua natureza explosiva e desastrada.
Entre os vilões, destaco a Liga da Injustiça da América, composta pelo Cara de Peixe, O Minhoca, A Rainha Vespa, O Topeira, O Superladrão e o Químique
Nos EUA, Gary Owens dublou o Falcão Azul, enquanto Frank Welker deu voz ao Bionicão — Welker também é a voz clássica de Fred, do Scooby-Doo.
A Transmissão Original ocorreu de 10 de setembro de 1976 a 26 de outubro de 1977, pela ABC. No Brasil, pela Rede Globo e SBT.
No Brasil, muito da graça do personagem ficou a cargo da dublagem do hilariante Orlando Drummond, que além da própria voz do Scooby-doo interpretou personagens famosos na televisão, dentre eles o Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo.
O desenho animado fez tanto sucesso com a criançada que até história em quadrinhos virou. No Brasil foi publicada pela Editora Abril Jovem e pela RGE, em meados dos anos 80.
O desenho do Dinamite foi o primeiro da história a apresentar um personagem afro-descendente como um mandatário, no caso o prefeito.
Apesar da curta duração, o desenho é considerado um clássico cult pelos fãs e continua sendo lembrado com carinho como uma das criações mais criativas da dupla Hanna-Barbera.
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