Papo de Cinema | JOHNNY MNEMONIC: O CYBORG DO FUTURO (1995)


Neste PAPO DE CINEMA vamos resgatar a MEMÓRIA de um thriller de ficção científica estilo cyberpunk pré-Matrix, de 1995: JOHNNY MNEMONIC. O longa, roteirizado por Willian Gibson (baseado no conto homônimo do próprio Gibson), estrelado por Keanu Reeves, dirigido pelo artista plástico e estreante nas telonas, Robert Longo, cuja trama se passa no ano de 2021, nos leva a uma empolgante aventura sci-fi que surpreendentemente, apesar dos efeitos datados, consegue, ainda hoje, capturar a atenção da assistência do inicio ao fim da trama. Lembrou? Não conhece? Sem problema! Fique conosco e embarque nesta divertida e distópica aventura futurista. Divirta-se!

SINOPSE: Em 2021, o mundo inteiro está conectado através de uma gigantesca Internet. Metade da população é afetada pela NAS, uma espécie de AIDS do século XXI, que consiste em ter uma alergia fatal às ondas eletromagnéticas. No entanto, um mensageiro cibernético (Keanu Reeves) é contratado para transportar 320 gigabytes que contêm a cura para este mal em um chip implantado no seu cérebro. Entretanto, seu cérebro está saturado e um grupo planeja impedi-lo de levar esta informação. Deste modo, ele tem apenas um dia para salvar a si e ao mundo.

Para assistir completo: CLIQUE AQUI!


Título: JOHNNY MNEMONIC: O CIBORGUE DO FUTURO
Título Original: Johnny Mnemonic
País: Canadá/EUA
Ano: 1995
Duração: 95 min.
Género: Ficção científica / drama / ação
Direção: Robert Longo
Produção: Don Carmody
Roteiro: William Gibson
Elenco Principal:
- Keanu Reeves como Johnny Mnemonic
- Dina Meyer como Jane
- Ice-T como J-Bone
- Takeshi Kitano como Takahashi
- Denis Akiyama  como Shinji
- Dolph Lundgren como Karl Honig
- Henry Rollins como Spider
- Barbara Sukowa como Anna Kalmann
- Udo Kier como Ralfi
- Tracy Tweed como Pretty
- Falconer Abraham como Yomamma
- Don Francks como Hooky
- Diego Chambers como Henson
- Sherry Miller como secretária de Takahashi
- Arthur Eng como Viet
Música: Brad Fiedel
Cinematografia: François Protat
Edição: Ronald Sanders
Orçamento:   US$ 25 milhões
Arrecadação: US$ 52 milhões


OPINIÃO:
                Ao opinar sobre este longa, de cara me arrisco a desagradar muita gente. Sim, independente de achar bom ou ruim, é certo que uma das metades daqueles que assistiram vai descordar de mim. Johnny Mnemonic, desde sua estreia nos cinemas e mesmo depois disso, esta sempre em meio a questões polêmicas. Particularmente, considero uma obra de grande relevância. Afinal, entendo que o filme, no mínimo, influenciou a produção de Matrix (1999) e por si só expandiu o conceito cyberpunk de forma mais popular. Outrossim, mesmo que não seja a visão idealizada do diretor, muito menos do seu autor original literário, nenhum filme capturou tanto as ansiedades e exaustão da vida online tão bem até hoje, quanto Johnny Mnemonic. Embora alguns não gostem do filme, os fãs de histórias distópicas de futuros apocalípticos se deleitam neste empolgante longa. Enfim, gosto da produção e realmente considero que vale a pena assistir, especialmente para a turma que amam filmes originais e atípicos. Nota: 6,5/10


CURIOSIDADES:

  • A versão japonesa de Johnny Mnemonic possui 15 minutos a mais e uma trilha sonora diferente quando os diálogos do filme são em inglês e com legendas em japonês.
  • Val Kilmer foi originalmente escalado para o papel-título, e Reeves o substituiu quando Kilmer desistiu.
  • O elenco de “Johnny Mnemonic“, além de Keanu Reeves no papel principal, temos a presença marcante de Dolph Lundgren como um implacável assassino chamado Street Preacher e também temos a participação do rapper Ice-T como J-Bone, um líder de gangue que ajuda Johnny em sua jornada. 
  • “Johnny Mnemonic” é baseado em um conto de mesmo nome escrito por William Gibson, roteirista do filme e um dos grandes nomes da literatura cyberpunk. Mundialmente conhecido por seu livro “Neuromancer”, que influenciou muitos filmes e obras do gênero.
  • Por conta do corte (de 103 para 95 minutos) do distribuidor, William Gibson passou a afirmar que o longa não é o roteiro que ele escreveu. Gibson disse que o filme foi "retirado e recortado pelo distribuidor americano" durante a pós-produção. Ele descreveu o filme original como "um trabalho muito engraçado e muito alternativo", e disse que foi "muito mal cortado e cortado em algo mais mainstream".
  • A disseminação ilimitada da Internet no início dos anos 1990 e o consequente rápido crescimento da cultura de alta tecnologia tornaram o cyberpunk cada vez mais relevante, e (supostamente) essa foi a principal motivação para a decisão da Sony Pictures de financiar o projeto. 
  • Os Wachowskis usaram Johnny Mnemonic como modelo para descrever The Matrix para os investidores.



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