Sessão da Tarde | ROBERTO CARLOS EM RITMO DE AVENTURA (1968)
SINOPSE: A trama gira em torno de Roberto Carlos, que, enquanto grava um filme, se vê perseguido por uma quadrilha internacional. Os bandidos, com planos nefastos, desejam sequestrar o cantor e levá-lo para os Estados Unidos. A partir daí, o Rei se vê envolvido em uma série de aventuras alucinantes, repletas de perseguições, acrobacias e muito humor.
- A trilha sonora do filme, gravada por Roberto Carlos, foi lançada em 1967. O álbum foi classificado em 24º na lista dos 100 maiores discos da música brasileira pela Rolling Stone Brasil.
- Roberto Carlos em Ritmo de Aventura é o sétimo álbum do cantor e compositor Roberto Carlos, de 1967.
- Foi gravado entre 16 e 18 de agosto, com exceção da faixa "Eu Sou Terrível", gravada em outubro. Lançado em novembro de 1967.
- Nos primeiros 15 dias de lançamento, o álbum vendeu rapidamente, mais de 50 mil cópias no Brasil.
- A última faixa foi gravada nas sessões do disco do ano anterior e lançada em compacto simples em março de 67. Também foram gravadas nas sessões de agosto para esse disco outras duas faixas, lançadas antecipadamente em compacto simples e não incluídas no LP.
- O disco teve a participação de inúmeros músicos de estúdio, incluindo naipe de metais, quarteto de cordas, flauta, gaita, além da base ter sido feita por alguns membros de Renato e seus Blue Caps e alguns músicos do RC-5 e da banda de Lafayette.
- O tecladista Lafayette teve contribuição decisiva e brilhante em quase todas as faixas, substituindo eventualmente o órgão hammond por piano e cravo.
- Roberto Carlos em ritmo de aventura é um filme brasileiro de 1968 dirigido por Roberto Farias, com roteiro de Paulo Mendes Campos.
- Para gravar este longa-metragem, Roberto Carlos dispensou dublês nas cenas mais perigosas.
- A trama é embalada por canções da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos que fazem parte do álbum Roberto Carlos Em Ritmo De Aventura.
- Ídolo na música brasileira, Roberto Carlos também estrelou filmes, inspirados em modelo lançado pelos Beatles na década de 1960. O primeiro desses foi o "longa-metragem homônimo", de 1968, dirigido por Roberto Farias.
- A trilha sonora do filme foi lançada naquela mesma época, com o mesmo sucesso do filme, com canções de destaque como "Eu Sou Terrível", "Como É Grande O Meu Amor Por Você" "Quando", e "Por Isso Corro Demais".
- O filme faz diversas referências a filmes de espionagem e ação da época. As cenas de perseguição, as acrobacias e os gadgets utilizados pelos personagens são uma clara homenagem a esse gênero.
- O filme teve locações como o Corcovado, o Maracanã e a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, além das seqüências gravadas em São Paulo e em Nova York.
- O filme foi sucesso de público, consolidando ainda mais a fama de Roberto Carlos. Foi um dos primeiros filmes brasileiros a ser exibido em diversos países Sul Americanos.
- As cenas com aviões foram feitas com pilotos da Esquadrilha da Fumaça. Em algumas delas o diretor estava dentro do avião.
- As filmagens com helicóptero chegaram a parar o trânsito de Copacabana.
- Para rodarem cenas no Cabo Kennedy, nos Estados Unidos, a ousada produção do filme conseguiu um feito inédito: autorização da NASA para filmar nas torres de lançamento de foguetes.
- O evento de lançamento do filme de Roberto Farias ocorreu no tradicional Cine Ipiranga, em São Paulo. Segundo o pesquisador Zeka Kahale, apesar da previsão de início para as 21h30, Roberto Carlos só chegou às 23h, sendo aguardado por uma multidão de mais de 3 mil pessoas. A entrada em cena do cantor (e, a partir daquele momento, ator de cinema) se deu sob as luzes de vários holofotes, em um cadilac preto enfeitado com bolas amarelas. Vestindo um blazer azul e uma gravata vermelha berrante, para combinar com uma calça listrada preta e branca, Roberto Carlos fazia uma de suas primeiras aparições em público com Nicinha, que viria a ser sua primeira esposa.
- Nos créditos de encerramento, Farias agradeceu ao comando do 1º Exército, ao Grupamento de Unidades-Escola (GUES), à Divisão Aéreo-terrestre, ao comando do Corpo de Fuzileiros Navais, à Força Aérea Brasileira, à Esquadrilha da Fumaça e ao general Adalberto Pereira dos Santos, então chefe do Estado-Maior do Exército (no governo do general Artur da Costa e Silva) e que viria a ser ministro do Superior Tribunal Militar (a partir de 1969) e, entre 1974 e 1979, vice-presidente da República, no governo de Ernesto Geisel.
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