PIRATARIA NO CINEMA 3: O GAVIÃO DO MAR (1940)
Mais um grande clássico dos filmes “capa e espada” e que foi exibido milhares de vezes na TV. Também não é por menos, este filme é considerado o maior filme do gênero do mundo! Nada mal para um filme de 1940! Foi indicado a vários Oscars (assim como outro filme estrelado por Flynn, “Capitão Blood”) como por exemplo: Melhor Direção de Arte; Melhores Efeitos Especiais; Melhor direção de som e Melhor Musica...
Muitas cenas deste filme envolvendo as batalhas marítimas foram reutilizadas no filme “Capitão Blood” (que só usou miniaturas de barcos durante a filmagem). Mas vamos a “trama” do filme. O Capitão Geoffrey Thorpe (Errol Flynn) decide saquear navios espanhóis a fim de ajudar seu país que esta em guerra. Mas, filmes de pirata precisam de quê? Certo! Romance!
Assim num dos saques realizados pelo Capitão ele encontra a 'estonteante' Dona Maria (Brenda Marshall). Desnecessário dizer que o Capitão ficou impressionadíssimo com a dama, e resolveu jogar “seus encantos” sobre a donzela. Porém ela não reagiu bem mostrando desprezo por ele devido a suas atitudes (leia-se ai: pirataria), principalmente por ele ter roubado suas preciosas joias.
Mas o Capitão não pode resistir a toda aquela beleza e a surpreende devolvendo-lhe todas as joias. Bem a coisa funciona e o “gelo se quebra” e Dona Maria passa a olhar Geoffrey com outros olhos. Mas parece que as mulheres já eram unidas nesta época, porque quando o capitão chega a seu destino a Rainha da Inglaterra Elizabeth (é sempre este nome) sente-se insultada pelos atos de Geoffrey e ordena-lhe que pare com esta insanidade!
Impossibilitado de seguir esta ordem, Geoffrey segue numa missão (roubo, né!) mas acaba sendo preso pelos espanhóis. O que é bom, já que ele descobre um complô para matar a Rainha!!! Agora ele precisa voltar para salvá-la e para isto terá de contar com a ajuda da bela Dona Maria.
Uma curiosidade no filme: O filme contém uma fala da rainha encorajando os homens livres a não permitirem que o mundo seja dominado por um único império, um único homem. Essa fala também se aplica ao Reino Unido de 1940, então na Segunda Guerra Mundial, contra Hitler e seus aliados.
Comparando estes filmes com os atuais (de diferentes gêneros) e deixando de lado as brincadeiras, é impressionante como os roteiristas naquela época conseguiam fazer o filme sem se tornar piegas e os roteiristas atuais fazem de tudo para fazer igual e não conseguem, caindo sempre na armadilha fácil do clichê e do final padrão de Hollywood.
E mais uma vez, pode ser que vocês tenham ficado com vontade de assistir de novo ou conhecer a obra. Para isto conseguimos uma vez mais um link que possibilita baixar o filme dublado. Para isto basta clicar aqui.
Ou pode ser que você queira apenas assistir, neste caso temos algumas opções, todas dubladas:
opção 1 opçao 2 colorizado opção 3 colorizado
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