Trash Movie | A COISA (The Stuff) - 1985
Lançado em 1985, o filme "A Coisa" é um clássico do terror satírico que mistura suspense, crítica social e um toque de humor ácido. Dirigido por Larry Cohen, a trama gira em torno de uma misteriosa substância branca, aparentemente inofensiva, mas que logo se revela um terrível pesadelo.
Com efeitos práticos marcantes para a época e uma narrativa que provoca reflexões sobre consumismo e manipulação, "A Coisa" é um prato cheio para os fãs de filmes trash dos anos 80. Você já assistiu a essa pérola do terror? Compartilhe suas lembranças e opiniões nos comentários!
SINOPSE: Um grupo de mineradores descobre uma substância branca e cremosa que brota da terra e tem um sabor irresistível. Rapidamente, o produto se torna um fenômeno comercial, sendo vendido como uma sobremesa de luxo nos supermercados. No entanto, o ex-agente do FBI David Rutherford (Michael Moriarty), contratado para investigar a fórmula secreta da substância, descobre um terrível segredo: a Coisa é uma entidade alienígena que controla a mente de quem a consome .
Com a ajuda de Nicole (Andrea Marcovicci) e do jovem Jason (Scott Bloom), David tenta expor a verdade e impedir que a Coisa domine a humanidade. Misturando terror, sátira e crítica ao consumismo , o filme dirigido por Larry Cohen se tornou um clássico cult dos anos 80, trazendo uma abordagem única sobre manipulação e vício.
Título: A COISA
Título Original:The Stuff
Ano:1985
Título Original:The Stuff
Ano:1985
País:EUA
Gênero: Terror/Ficção/suspense
Duração: 1h 33m
Direção/Roteiro: Larry CohenProdução:Paul Kurta
Elenco Principal:
- Michael Moriarty como David "Mo" Rutherford
- Andrea Marcovicci como Nicole
- Garrett Morris como "Chocolate Chip" Charlie W. Hobbs
- Paul Sorvino como Coronel Malcolm Grommett Spears
- Scott Bloom como Jason
- Danny Aiello como Vickers
- Patrick O'Neal como Fletcher
- Alexander Scourby como Evans
Efeitos Especiais: Bret Culpepper
Companhia Produtora: New World Pictures
A Coisa (The Stuff) de 1985 pode ser definido por uma frase que define o rótulo de filme TRASH: "é tão ruim, mas tão ruim, que acaba sendo bom". Os (de)efeitos especiais fazem os grandes momentos do filme. Declaradamente mal executados, são grotescos e por isso divertem. Acrescente um péssimo roteiro e atuações ainda piores que formam uma combinação quase hipnótica para quem curte o gênero.
Pois bem, a Coisa é um essencialmente um filme de terror despretensioso, com uma produção de baixo orçamento, com alguns elementos de humor negro e uma grande crítica social ao consumismo contemporâneo.
Com direção e roteiro de Larry Cohen, um nome bem conhecido no cinema B, sendo o criador das séries de filmes com um bebê assassino, iniciada com Nasce um Monstro (It´s Alive, 1974), e com um policial psicopata, Maniac Cop (1988). Além também de escrever as histórias de filmes mais comerciais como Por Um Fio (Phone Booth, 2002), com Colin Farrell, Forest Whitaker e Kiefer Sutherland, e Celular – Um Grito de Socorro (Cellular, 2004), com Kim Basinger.
Na história, há um tipo de iogurte com marshmallow sendo comercializado e que vicia todos que o consomem. Em dado momento os protagonistas descobrem que a coisa é uma curiosa substância gosmenta encontrada por mineradores e que por possuir um sabor agradável ao paladar humano, passa a ser comercializada em larga escala. Não bastasse saberem isso, logo ficam sabendo que “A Coisa” é um parasita alienígena que engana suas vítimas, tomando o controle de suas mentes e depois consumindo seus corpos por dentro, se alimentando das entranhas e transformando as pessoas em cascas vazias, enquanto se prepara para conquistar a terra.
O interessante é que o filme tem aquele estilo nostálgico que lembra as produções dos anos 50, onde a coisa seria considerada uma espécie de metáfora da paranoia dos americanos contra uma invasão comunista, algo que era bem típico nos argumentos dos filmes de ficção científica daquele conturbado período da guerra fria. Outras mensagens presentes na história dão ênfase a sociedade descontrolada e consumista, vitimas do poder da propaganda, pois a coisa é largamente divulgada em comerciais de televisão chamando a atenção dos consumidores famintos por experimentar seu sabor.
Tem também o alerta para a selvagem concorrência dentro do mercado, com espiões industriais espalhados para todos os lados e conspirações para segurar o interesse dos clientes, além da facilidade de propagação do tráfico ilegal de um produto proibido, como sugere o desfecho da história.
Pois bem, a Coisa é um essencialmente um filme de terror despretensioso, com uma produção de baixo orçamento, com alguns elementos de humor negro e uma grande crítica social ao consumismo contemporâneo.
Com direção e roteiro de Larry Cohen, um nome bem conhecido no cinema B, sendo o criador das séries de filmes com um bebê assassino, iniciada com Nasce um Monstro (It´s Alive, 1974), e com um policial psicopata, Maniac Cop (1988). Além também de escrever as histórias de filmes mais comerciais como Por Um Fio (Phone Booth, 2002), com Colin Farrell, Forest Whitaker e Kiefer Sutherland, e Celular – Um Grito de Socorro (Cellular, 2004), com Kim Basinger.
Na história, há um tipo de iogurte com marshmallow sendo comercializado e que vicia todos que o consomem. Em dado momento os protagonistas descobrem que a coisa é uma curiosa substância gosmenta encontrada por mineradores e que por possuir um sabor agradável ao paladar humano, passa a ser comercializada em larga escala. Não bastasse saberem isso, logo ficam sabendo que “A Coisa” é um parasita alienígena que engana suas vítimas, tomando o controle de suas mentes e depois consumindo seus corpos por dentro, se alimentando das entranhas e transformando as pessoas em cascas vazias, enquanto se prepara para conquistar a terra.
O interessante é que o filme tem aquele estilo nostálgico que lembra as produções dos anos 50, onde a coisa seria considerada uma espécie de metáfora da paranoia dos americanos contra uma invasão comunista, algo que era bem típico nos argumentos dos filmes de ficção científica daquele conturbado período da guerra fria. Outras mensagens presentes na história dão ênfase a sociedade descontrolada e consumista, vitimas do poder da propaganda, pois a coisa é largamente divulgada em comerciais de televisão chamando a atenção dos consumidores famintos por experimentar seu sabor.
Tem também o alerta para a selvagem concorrência dentro do mercado, com espiões industriais espalhados para todos os lados e conspirações para segurar o interesse dos clientes, além da facilidade de propagação do tráfico ilegal de um produto proibido, como sugere o desfecho da história.
Contribuição do amigo: Márcio Simão
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