Lendas de Hollywood: GREGORY PECK (1916 - 2003)


O ilustríssimo senhor Eldred Gregory Peck ou simplesmente: GREGORY PECK que estrela esta coluna, é inegavelmente uma das marcantes LENDAS DE HOLLYWOOD. O ator/produtor deu vida a inúmeros personagens de caráter nobre e corajoso, que sempre lutavam contra injustiças. Certa vez o astro declarou sobre o segredo de seu sucesso: "As pessoas me vêem como um velho amigo".  Pois bem, sem mais enrolação, aventure-se neste post nostálgico e conheça um pouco mais desta icônica figura do cinema. Boa Leitura!

Abaixo um trecho de O SOL É PARA TODOS 1962 - Dublagem Herbert Richers

Com  mais de 50 anos de carreira, entre príncipe e plebeu, Gregory Peck foi um ator cuja voz marcante, elegância e autenticidade parecem hoje um segredo que morreu com uma grande era clássica do cinema norte-americano. 

Peck encarnava o "homem verídico", o herói portador do ideal de verdade típico do "american way of life" numa época em que as boas intenções andavam em baixa em Hollywood.

Eldred Gregory Peck nasceu em La Jolla, San Diego, California, ha 105 anos.

Estudou pré-medicina na UC-Berkeley e, enquanto estava lá, se encantou pela atuação e decidiu mudar o foco de seus estudos,  se matriculando no Neighborhood Playhouse em Nova York.

Cena: A Luz é Para Todos (1947)

Estreou na Broadway após a formatura.  Sua estreia foi em Emlyn Williams, peça "The Morning Star" em 1942.

Em 1943, já em Hollywood, estreou no filme "Days of Glory", Quando a Neve Tornar a Cair, em 1944, em seguida,"The Keys of the Kingdom", As Chaves do Reino, em 1944, foi indicado ao Oscar, "Spellbound", Quando Fala o Coração, de Alfred Hitchcock, em 1945 como uma vítima de amnésia acusado de assassinato. 

Em "The Yearling", Vida Selvagem, em 1946, foi novamente indicado ao Oscar e ganhou o Globo de Ouro. 

Peck foi especialmente eficaz em faroestes e apareceu em filmes tão variados como em "Duel in the Sun", em 1946, de David O. Selznick's, "The Paradine Case", Agonia de Amor, de Hitchcock e o aclamado "The Gunfighter", O Matador, em 1950. 

Foi nomeado novamente para o Oscar por seus papéis em "Gentlemen's Agreement",  Acordo de Cavalheiros em 1947,  que lidava com anti-semitismo, e "Twelve O'Clock High", Almas em Chamas em 1949, uma história de alto nível de estresse em uma unidade de bombardeiros da Força Aérea no Mundo War II. 


Com uma série de sucessos em seu currículo, Peck decidiu trabalhar apenas em filmes que lhe interessassem. Ele continuou a aparecer como as figuras heróicas e grandiosas em filmes como "Capitão Horatio Hornblower",  em 1951, "Moby Dick" em 1956.

Atuou com Audrey Hepburn em  seu filme de estreia, "Roman Holiday", A Princesa e o Plebeu , em 1953.

Após quatro atuações Peck finalmente ganhou o Oscar, como o advogado Atticus Finch em "To Kill a Mockingbird", O Sol é para Todos, em 1962.

No início dos anos 1960, atuou em  "Cape Fear", com Robert Mitchum, em 1962.  Também teve uma atuação poderosa como Capitão Keith Mallory em "The Guns of Navarone", em 1961, um dos maiores sucessos de bilheteria daquele ano. Em 1966, "Arabesque", com Sophia Loren.

No início dos anos 1970, ele produziu dois filmes, The Trial of the Catonsville Nine (1972) e The Dove(1974), quando sua carreira no cinema estagnou. 

Fez um retorno interpretando, de forma um tanto rígida, Robert Thorn no filme de terror "The Omen", em 1976.

Depois disso, ele voltou aos papéis maiores que a vida pelos quais era mais conhecido, como MacArthur (1977) e o monstruoso nazista Dr. Josef Mengele no grande sucesso The Boys from Brazil (1978). 


Na década de 1980, mudou-se para a televisão com as minisséries The "Blue and the Grey", em 1982 e "The Scarlet and the Black", em 1983.

Em 1991, ele apareceu no remake de 1962, "Cape Fear", de Martin Scorsese, com Robert De Niro, interpretando um papel coadjuvante.

Em 1967,  Peck recebeu o Prêmio Humanitário Jean Hersholt da Academia . Ele também foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA. Sempre politicamente progressista, ele foi ativo em causas como protestos contra a guerra, direitos dos trabalhadores e direitos civis. 

Em 2003, por sua interpretação de Atticus Finch foi eleito o maior herói do cinema dos últimos 100 anos pelo American Film Institute. 

Foi Pesidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em 1967. 

Recebeu em 1969 a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior homenagem a ser prestada pelo Governo dos Estados Unidos a um civil. 


Gregory Peck morreu em Los Angeles no dia 12 de junho de 2003, aos 87 anos. Segundo sua mulher Veronique, que estava ao seu lado, segurando sua mão, ele fechou os olhos, dormiu e se foi.

Encontra-se sepultado na Catedral de Nossa Senhora dos Anjos, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.

Texto de autoria da amiga: Dayse Diaz


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