Cinema Noir - CASABLANCA (1942)

Todo mundo tem aquele estilo de filme que mais gosta, ou que gosta secretamente. Eu confesso que tenho um fraco por filmes em preto e branco, em especial pelos chamados "noir". Isto porque estes filmes primavam pelo roteiro, e não pelos efeitos (as técnicas da época eram limitadas e extremamente caras).
Como já disse em outro post, sobre o filme "LAURA", a Globo nos agraciava com uma sessão de filmes intitulada "Sessão Nostalgia" que a princípio, para minha alegria, exibia filmes noir e outros em preto e branco. Foi lá que pude conhecer e rever alguns clássicos e não tão clássicos. Antes de continuar, admito que nem tudo era uma maravilha, haviam filmes mais fracos, mas os marcantes eram realmente marcantes, e muitos são refilmados até hoje.
Desta vez destaco "CASABLANCA", tremendo clichê ao se falar de filmes antigos, eu sei, mas que é um filme muito importante e inesquecível, tanto que ele é citado em todo documentário que fale sobre história do cinema.
"Casablanca" é mais do que um filme sobre um romance, é um filme sobre sacrifícios e sobre altruísmo. Duvido muito que eu fizesse as escolhas dos personagens principais, mas no cinema as pessoas e o mundo podem ser melhores. Quando este filme foi lançado, o mundo estava em guerra, e em parte o filme é uma propaganda do governo, visando preparar o espírito daqueles que iriam ou já estavam no combate.
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos fugitivos tentavam escapar dos nazistas por uma rota que passava pela cidade de Casablanca. O exilado americano Rick Blaine (Humphrey Bogart) encontrou refúgio na cidade, dirigindo uma das principais casas noturnas da região. Clandestinamente, tentando despistar o Capitão Renault (Claude Rains), ele ajuda refugiados, possibilitando que eles fujam para os Estados Unidos. Quando um casal pede sua ajuda para deixar o país, ele reencontra uma grande paixão do passado, a bela Ilsa (Ingrid Bergman). Este amor vai encontrar uma nova vida e eles vão lutar para fugir juntos.

Curiosidades:

Originalmente, o elenco do filme seria composto por Ronald Reagan, Ann Sheridan e Dennis Morgan.
Ah, a magia do cinema!: Durante a seqüência em que o Major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.
A estréia estava inicialmente prevista para junho de 1943, mas como em novembro de 1942 os Aliados desembarcaram no norte da África e libertaram a verdadeira Casablanca, a Warner Bros. resolveu lançar o filme imediatamente.
Este filme imortalizou diversas frases, como por exemplo:
"Sempre teremos Paris" - foi utilizada em alguns filmes modernos e até mesmo num episódio de Star Trek - Nova Geração por JEAN Luc Picardt. O episódio, se não me engano, é da segunda temporada;

"Toque outra vez, Sam" - foi imortalizada mas não existe no filme, o que o personagem diz é: "Toque, Sam". Wood Allen acaba perpetuando o erro, ao produzir o filme: "Play it again, Sam" - "Sonhos de um sedutor", aqui no Brasil.

"Isso é o começo de uma grande amizade" - está já ouvi em filmes e séries diversas.
Bogart até então só fazia filme de "cara durão", não havia contracenado romanticamente com atrizes. Quando fez Casablanca, havia todas aquelas trocas de olhares entre os protagonistas, então sua esposa começou a criar problemas por ciúmes......
Última curiosidade: a música "AS TIME GOES BY", foi imortalizada. Já foi gravada por: Frank Sinatra, Rod Stewart, Carly Simon, Kenny G, Natalie Cole, Gal Costa e já ouvi uma gravação pirata com U2.......
Para finalizarmos, enviamo dois links para vocês: um permite que você assista online o outro que você possa baixar para sua coleção (MEGA)

CASABLANCA (1942) - para assistir

CASABLANCA - para baixar


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Um comentário:

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