Falando em Séries: CONTRATEMPOS (Quantum Leap) 1989
Contratempos contava a história do Dr.Samuel "Sam" Beckett (Scott Bakula), um cientista brilhante com 6 doutorados em diversas áreas e especialista em Física Quântica que criou uma maneira de viajar no tempo, simples assim. Para tanto, ele criou em 1999 o projeto Quantum Leap e um computador híbrido bastante sofisticado chamado Ziggy, que lhe permitia viajar no tempo, adentrar no corpo de outras pessoas que tiveram algum problema e corrigir essa falha temporal. O problema é que algo deu errado: precipitadamente Sam entra no acelerador quântico, antes do projeto ser devidamente testado e pronto, vai parar no corpo de Tom Stratton, um piloto de testes da Força Aérea Norte-Americana em 1955. Perdendo parcialmente sua memória, Sam é obrigado a pilotar um dos caças mais velozes – e perigosos – da época, o X-2, avião que era içado por um bombardeiro B-50 até atingir determinada altura e velocidade, quando era solto e deveria atingir até o Mach 3, velocidade recorde da época… tudo muito bonito, se Sam soubesse pilotar aviões…
Imediatamente entra em cena Albert "Al" Calavicci (Dean Stockwell) – ou simplesmente Al, amigo de Sam e que só Sam poderia ver como um Holograma Neural (a coisa é mais ou menos assim: aonde quer que esteja, apenas Sam consegue ver Al enquanto um holograma, ao mesmo tempo que Al consegue ver tudo ao redor de Sam por estar dentro de uma Câmara semelhante ao Holodeck de Jornada nas Estrelas – A Nova Geração), amigo que explicaria tudo ao pobre Sam sobre o acidente e o auxilia a pilotar o caça: quando Sam conseguisse descobrir qual a falha temporal e pudesse corrigi-la, ele rapidamente seria remetido de volta à sua época! Fácil, não? Antes fosse: corrigido o primeiro problema temporal apresentado no episódio piloto, ele seria remetido à outra época, aleatoriamente…
E assim foi a vida de nosso herói, pulando de um tempo para o outro consertando problemas temporais na vida de outras pessoas, problemas que seriam salvar a vida de alguém, fazer alguém tomar a decisão certa desta vez, etc. Sempre na esperança de que o seu próximo salto, fosse um salto para casa.
A estrutura da série permitiu que Bakula interpretasse uma enorme variedade de papéis, incluindo uma mulher prestes a dar a luz, um chimpanzé, e o próprio Sam aos dezesseis anos, o que lhe permitiu rever o pai já falecido. Num dos episódios ele até encarnou Elvis Presley, o que lhe garantiu mostrar seus dotes de cantor.
Elogiada pela crítica, a série foi indicada duas vezes para o Emmy como melhor seriado dramático, sem nunca vencer. Scott Bakula ganhou o Globo de Ouro de melhor ator e Dean Stockwell o Emmy de ator coadjuvante em anos diferentes.
Outro destaque é a belíssima trilha sonora assinada por Mike Post, o mesmo do sucesso “Believe It Or Not”, tema da série “O Super herói Americano”.
Os episódios geralmente terminavam como um cliffhanger (Um"ganho") mostrando os primeiros momentos do próximo salto de Sam, que se repetia no fim do episódio seguinte.
A Innovation Publishing produziu uma série de histórias em quadrinhos que duraram treze edições, de setembro de 1991 a agosto de 1993.Durante o painel de TV Guide no San Diego Comic-Con Internacional de 2010 , Scott Bakula disse que Bellisario estava trabalhando em um roteiro para um filme de Quantum Leap . Em outubro de 2017, Bellisario confirmou no LA Comic Con que ele terminou um roteiro para um longa-metragem. Porém até o momento ainda não temos novidades sobre uma possível produção. O Jeito é aguardar!
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Eis uma série que gostaria de ter assistido....mas em Foz do Iguaçu , em 1993 ainda não pegava Record....Tsc...em 1994 me mudei pra uma cidade que pegava Record, mas já era tarde. Mas qualquer hora, se não baixar da internet compro de algum mandrake do mercado livre.
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